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Por Mourad em 22/09/2022
Entenda o que é

Amado por uns, odiado por outros, o termo quiet quitting' significa, em tradução livre, "demissão silenciosa”. Porém este nome foi dado por opositores do movimento de trabalhadores (maioria geração Z) de fazer apenas e tão somente o esperado do seu escopo de trabalho: nada a mais, nada a menos.

Quem defende o Quiet quitting, diz que essa ação visa a preservar a saúde mental, que esteve comprometida na pandemia, principalmente com a onda de Burnout (conhecido também como Síndrome do Esgotamento Profissional), assolando o mercado de trabalho e prejudicando funcionários e a empresa.

De que maneira?  Trabalhando “apenas” no que a empresa precisa. Hoje no Brasil, usamos a nossa ocupação até ao se apresentar uma pessoa que não tem nada relacionado ao trabalho: um encontro romântico, a novos amigos. Parece que estamos em uma network eterna. Por isso os apoiadores da atividade acreditam que outras faces da vida adulta precisam ser cuidadas como lazer, saúde, mais tempo com a família.

Quem torce o nariz para o Quiet quitting acredita que ao se fazer apenas o que está no escopo são pessoas que não trariam mais renovação para a empresa, com ideias inovadoras (o tal do pensar fora da caixinha), além da falta de vontade de investimento em cursos e estudos para melhorar a carreira.

Geralmente a divergência vem junto com um conflito geracional, dado que o Quiet Quitting começou com a geração Z.

Mas e então, quem está certo?

Que o mercado de trabalho mude conforme mudam as gerações não é novidade. Vide a estabilidade em uma empresa. Se antes dos millennials trabalhar durante anos em uma empresa era bem-visto, com a entrada destes no mercado de trabalho a mesma situação é vista como comodismo. Da mesma forma, o Quiet Quitting veio para ficar.

 

O que é preciso entender é a cultura organizacional da empresa. Um local estressante com cobranças constantes “faça o dobro, a régua aumentou” está adoecendo pessoas que podem até trazer inovações constantemente, mas uma hora precisam parar. Já em um local onde é cobrado o escopo é natural que a inovação venha por livre espontânea vontade. No final das contas, a empresa é feita de pessoas, e quanto mais harmonia, melhores os resultados.

 

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